O medo, receio, asco à diferença é, depois do dinheiro, a maior fonte de segregação na sociedade em que vivemos. Assim sempre foi ao longo da História e por vezes temo que assim continue a ser ad aeternum. O assunto que me traz hoje - que, em sinceridade, não é um que eu seleccione abordar com tanta regularidade como outros - tem que ver com segregação humana: neste caso, aquela que é baseada em algo positivamente tão trivial como a cor de pele que todos nós envergamos. O ser humano é um mamífero que, ao ser bem sucedido em espalhar o seu ecossistema por todos os cantos da Terra, pôs em causa tantos outros ecossistemas. Esse ecossistema é uma civilização a que hoje chamamos Humanidade. Mas antes desta grande civilização já houve tantas outras, muitas delas coexistindo em total ignorância mútua de suas existências. As diferentes cores de pele sempre lá estiveram... excepto no início da vida humana, ainda antes de estarmos organizados em civilizações, há duas centenas de milhar de anos. Os antropólogos e biólogos crêem que a vida humana - o homo sapiens - começou por florescer, num lento processo evolutivo, na África subsariana, onde hoje é a República da Etiópia. Como tal também crêem que o ser humano começou por ter uma pele escura - o que faz todo o sentido, dada a localização geográfica de enorme exposição solar -, sendo a evolução para pigmentações mais claras um fenómeno posterior, quando vastos grupos humanos migraram para outras localizações do globo terrestre, em regiões onde a exposição solar é muito mais reduzida - como é exemplo a Europa - e, por conseguinte, os níveis de melanina desses humanos reduziram, começando então a surgir nesses mamíferos humanos uma progressiva clarificação da pele. E algures, ao longo deste longo caminho - da mesma forma que nasceu uma miríade de mistificações e intolerâncias segregacionistas -, algo tão trivial como a cor de pele tornou-se motivo de discriminação e hierarquização. Não deixa então de ser irónico que a primeira grande sociedade civilizada da História tenha sido o Egipto Faraónico (ou Antigo, se preferirem). Os egípcios que adoravam Amón-Rá, Hórus e Anúbis, que estenderam os domínios do Faraó, que compreenderam os cíclos do Nilo, que desenvolveram a escrita hieroglífica e a economia agrícola, que construíram - com muito labor escravo, sei disso perfeitamente - magníficas estruturas que, 3000 e 4000 anos depois, ainda perduram, como o Templo de Abu Simbel, o Templo de Karnak ou a Grande Pirâmide de Giza, eram africanos de pele morena e escura. Mas a supremacia da cor de pele haveria de surgir, mas invocar a sua origem é uma pesquisa genealógica impossível. How did we come to this?, como inquiria o Rei Théoden...
É certo que o racismo assume muitas formas. Ele existe entre negros, ele existe entre e contra a cultura hindu, ele existe contra asiáticos e entre asiáticos, ele existe contra ciganos, ele existe contra judeus, ele existe contra árabes e entre os próprios, ele existe contra latino-americanos e entre eles e, inclusive, ele existe entre europeus e (que ninguém se deixe equivocar) contra europeus. Sim, a eurofobia também é uma realidade, e eu não fecho os olhos a nenhuma forma de racismo. Mas de entre todas as caras que o racismo pode assumir - e não mencionei a maior parte, evidentemente - nenhuma tem sido tão endémica e sistemática como o racismo praticado contra o ser humano de pele negra. Não há como negá-lo. Começou algures numa qualquer época virtualmente ilocalizável da História (talvez durante as épocas pré-expansionistas da Europa onde o racismo seria praticado por sociedades muçulmanas contra sociedades e tribos africanas.) Depois tornou-se mainstream com o mercado internacional esclavagista na época da Expansão Marítima Europeia. Nos séculos XIX e XX ganhou uma dimensão ideológica, pseudo-científica e filosófica, passando a compor o cânone daquilo que seriam pensamentos fascistizantes, e por fim chegou aos nossos dias. Luther King já marchou sobre Washington, e de Selma a Montgomery. Rosa Parks já se opôs à Segregação Legal do Alabama. O Apartheid já foi derrubado e Mandela já foi Presidente. Gandhi já liderou a libertação da Índia. Malcolm X, assim como Gandhi e Dr. King, já foram assassinados. Por sua vez, os impérios coloniais da Europa já foram destroçados (ainda que subsista um outro tipo de Imperialismo). Jesse Owens já ganhou as quatro medalhas de ouro olímpicas na Alemanha Nazi. Morgan Freeman já é uma lenda em Hollywood. Louis Armstrong, Robert Johnson, Aretha Franklin e Whitney Houston já deixaram para a posteridade os seus legados na arte musical. Inclusive, Jimi Hendrix já foi consagrado um génio da música universal. Até Barack Obama já foi eleito Presidente dos EUA. Mas de alguma forma a psicose mantém-se como um cancro incurável. É tão difícil de compreender a Humanidade. Eu, francamente, não a compreendo... mas não é uma incompreensão que faça perder a esperança, por enquanto. Em Minneapolis eles não cruzaram os braços.
É certo que o racismo assume muitas formas. Ele existe entre negros, ele existe entre e contra a cultura hindu, ele existe contra asiáticos e entre asiáticos, ele existe contra ciganos, ele existe contra judeus, ele existe contra árabes e entre os próprios, ele existe contra latino-americanos e entre eles e, inclusive, ele existe entre europeus e (que ninguém se deixe equivocar) contra europeus. Sim, a eurofobia também é uma realidade, e eu não fecho os olhos a nenhuma forma de racismo. Mas de entre todas as caras que o racismo pode assumir - e não mencionei a maior parte, evidentemente - nenhuma tem sido tão endémica e sistemática como o racismo praticado contra o ser humano de pele negra. Não há como negá-lo. Começou algures numa qualquer época virtualmente ilocalizável da História (talvez durante as épocas pré-expansionistas da Europa onde o racismo seria praticado por sociedades muçulmanas contra sociedades e tribos africanas.) Depois tornou-se mainstream com o mercado internacional esclavagista na época da Expansão Marítima Europeia. Nos séculos XIX e XX ganhou uma dimensão ideológica, pseudo-científica e filosófica, passando a compor o cânone daquilo que seriam pensamentos fascistizantes, e por fim chegou aos nossos dias. Luther King já marchou sobre Washington, e de Selma a Montgomery. Rosa Parks já se opôs à Segregação Legal do Alabama. O Apartheid já foi derrubado e Mandela já foi Presidente. Gandhi já liderou a libertação da Índia. Malcolm X, assim como Gandhi e Dr. King, já foram assassinados. Por sua vez, os impérios coloniais da Europa já foram destroçados (ainda que subsista um outro tipo de Imperialismo). Jesse Owens já ganhou as quatro medalhas de ouro olímpicas na Alemanha Nazi. Morgan Freeman já é uma lenda em Hollywood. Louis Armstrong, Robert Johnson, Aretha Franklin e Whitney Houston já deixaram para a posteridade os seus legados na arte musical. Inclusive, Jimi Hendrix já foi consagrado um génio da música universal. Até Barack Obama já foi eleito Presidente dos EUA. Mas de alguma forma a psicose mantém-se como um cancro incurável. É tão difícil de compreender a Humanidade. Eu, francamente, não a compreendo... mas não é uma incompreensão que faça perder a esperança, por enquanto. Em Minneapolis eles não cruzaram os braços.
Entretanto, é importante que não nos tornemos em hipocondríacos políticos. A realidade dos EUA, em boa parte, não passa da realidade dos EUA. É certo que na Europa continuamos a experienciar situações localizadas de racismo, quer a nível urbano ou a nível institucional, e Portugal continua a ter os seus fenómenos racistas, especialmente patentes nas desigualdades financeiras que se traduzem em indesejáveis resultados escolares e em habitações indignas, ou na atitude de agentes de autoridade face selectas comunidades, todavia, não nos comparemos a uma sociedade, como são os EUA, em que, em largos quadrantes políticos e sociais, o racismo ainda é um pensamento requisitado, e onde a violência policial vê muitos poucos obstáculos para impor, à lei do bastão e da bala, a sua presumida supremacia. Os EUA, apesar de ter sido uma das nações onde a resistência ao racismo teve uma dimensão maior e mais organizada, é também uma nação onde, historicamente, a ideia de supremacia branca importa maior impacto. Para termos evidência disto basta pensarmos na Confederação do século XIX, que tentou preservar o trabalho escravo nos Estados do Sul, combatendo uma Guerra Civil fratricida contra os Estados Unidos, ou pensarmos em como esse legado supremacista - que ainda não desapareceu de muitos estados sulistas - deu vida a coisas abomináveis como o Ku Klux Klan ou às leis segregacionistas (como exemplo, lugares divididos para negros e brancos nos transportes públicos, estabelecimentos exclusivos para brancos ou negação do direito de voto à população negra) que imperaram em estados como Alabama, Georgia, Texas, Virginia, Mississipi, Missouri, Louisiana ou Kentucky, até à Contracultura e o Movimento dos Direitos Civis dos anos 60. Portanto, o ponto fundamental a que eu quero convocar o leitor deste texto é o seguinte: não negando que nos EUA o racismo é endémico e de certa forma institucional, a realidade de hoje na Europa não tem essa dimensão horrorosa. Nós, que nos revoltamos e indignamos e manifestamos contra aquilo que aconteceu a George Floyd, temos de compreender que a escala racista, nos EUA, é muito maior do que deste lado do Atlântico devido aos factores históricos já mencionados. Não será sensato, portanto, enveredarmos pela hipocondria política e 'trazermos' os problemas de outras paragens para dentro de casa. Está feita a ressalva.
O clamor colectivo e tonitruante contra o racismo e a brutalidade policial - no triste caso de Floyd estamos a falar de ambas as coisas - não pode emergir só quando algo grave acontece nos EUA ou quando é trazido até nós um caso mediático. Esse clamor tem de ser constante e ininterrupto. Noam Chomsky escreveu o seguinte no seu ensaio What You Can Do: "If you go to one demonstration and then go home, that's something, but the people in power can live with that. What they can't live with is sustained pressure that keeps building, organisations that keep doing things, people that keep learning lessons from the last time and doing it better the next time." É disto que eu estou a falar. Não podemos alinhar em movimentos de insurgência como se adere a uma moda. Essa não é uma boa praxis. É preciso que a participação seja constante e informada. É necessário que a preocupação seja constante e vigilante. Quanto maior for o conhecimento de quem se insurge mais munições existem para serem disparadas contra a parede de ódio e intolerância (e peço desculpa pela linguagem bélica, mas ela é meramente figurativa). Quanto à retórica, há um aspecto que é crucial ser observado: quem se manifesta não pode partir do princípio de que quem não se manifesta é um racista. Não podemos partir do princípio que ao virar de qualquer esquina há-de surgir um racista, ou assumir que todos os polícias nos EUA ou em Portugal são pessoas odiosas e racistas. Entrar por estas linhas de raciocínio é entrar por um caminho maniqueísta, injusto, ingrato e contra-produtivo.
Em todo caso, apesar das precauções retóricas e práticas que devem ser observadas por quem vigorosamente se insurge, indigna ou manifesta contra a brutalidade policial que constatámos, julgo importante clarificar que, no problema que enfrentamos, o seu aspecto mais crucial é a compreensão da natureza do racismo e como erradicá-lo. Ele erradica-se através da promoção de uma equidade económica, através da total promoção de, e igual acesso à, instrução escolar para todas as crianças e jovens, através da promoção de valores cívicos e da premente relevância da Declaração Universal dos Direitos Humanos em todas as escolas, e erradica-se, também, através de uma meditação individual e profunda sobre algumas das nossas concepções estereotipadas que eventualmente tenhamos. Mas ele nunca se poderá erradicar por decreto. A linguagem que usamos para nos referirmos a pessoas de uma certa etnia diz também muito, nem que seja só a um nível subliminar ou subconsciente, daquilo que são as percepções que temos de quem é diferente de nós a nível étnico. O mesmo serve para a linguagem segregadora que é usada para descrever a homossexualidade, ou serve para a presumida heteronormatividade que foi legada às sociedades contemporâneas pelo pensamento das três religiões abraâmicas... mas, apesar de relacionado a muitos níveis, isso é outro assunto na longa História da Discriminação.
Se o leitor deste texto estiver suficientemente familiarizado com o meu pensamento político, saberá que - para além de eu considerar que em lugar nenhum do mundo foi atingida uma democracia pura, e que só uma mão cheia de nações é que está lá (mais ou menos) perto - eu considero os EUA um estado autoritário e anti-democrático. O problema não é da Constituição Americana (que tem o defeito de ser pequena e quiçá abstracta). O problema é da natureza autoritária e nacionalista que assolou os EUA, especialmente a partir da Guerra Fria. A paranóia da ameaça esquerdista impeliu os EUA a criar mecanismos de repressão, como é exemplo o FBI - uma obra de Edgar Hoover - e de total vigilância estatal dos seus cidadãos, como é bom exemplo a NSA, e a forjar de raiz guerras cujo interesse era económico e imperial e não humanitário. A própria comunicação social de grande envergadura é abertamente partidário e parcial e as opções sufragistas estão diminuídas a dois partidos que fazem parte de um interesse corporativo comum. Nem o princípio constitucional do Estado Laico aquela república consegue respeitar minimamente. A educação pública vê-se amplamente ameaçada e um sistema nacional de saúde ainda está por ser fundado. O racismo, embora grande, é só mais um dos imensos problemas daquela nação. E que não se julgue que estes problemas foram uma construção da Administração Trump. Eles fazem parte do próprio molde do país, e só assim é que haveria condições para um indivíduo como Donald Trump ser eleito Presidente. É o reflexo daquela América, receio. Quem de facto tem controlo sobre os destinos daquele país são os banqueiros, a Reserva Federal, a indústria do armamento e o Pentágono. E estes não têm a mais remota inclinação para placar o racismo institucional dos EUA. Só acção radical e revolucionária o pode fazer, e creio que nem sempre essa acção pode ter uma índole pacifista, apesar dos ensinamentos de Luther King e Gandhi.
Esta é uma altura pertinente, julgo, para escutar atentamente o Man in Black do Johnny Cash.
Falar em raças, para além de não ter a mínima coerência intelectual ou científica, pode ser per se um substancial resíduo de racismo, ainda que inconsciente, uma vez que tudo o que há são incontáveis etnias aglomeradas numa única raça - numa única espécie humana.
O clamor colectivo e tonitruante contra o racismo e a brutalidade policial - no triste caso de Floyd estamos a falar de ambas as coisas - não pode emergir só quando algo grave acontece nos EUA ou quando é trazido até nós um caso mediático. Esse clamor tem de ser constante e ininterrupto. Noam Chomsky escreveu o seguinte no seu ensaio What You Can Do: "If you go to one demonstration and then go home, that's something, but the people in power can live with that. What they can't live with is sustained pressure that keeps building, organisations that keep doing things, people that keep learning lessons from the last time and doing it better the next time." É disto que eu estou a falar. Não podemos alinhar em movimentos de insurgência como se adere a uma moda. Essa não é uma boa praxis. É preciso que a participação seja constante e informada. É necessário que a preocupação seja constante e vigilante. Quanto maior for o conhecimento de quem se insurge mais munições existem para serem disparadas contra a parede de ódio e intolerância (e peço desculpa pela linguagem bélica, mas ela é meramente figurativa). Quanto à retórica, há um aspecto que é crucial ser observado: quem se manifesta não pode partir do princípio de que quem não se manifesta é um racista. Não podemos partir do princípio que ao virar de qualquer esquina há-de surgir um racista, ou assumir que todos os polícias nos EUA ou em Portugal são pessoas odiosas e racistas. Entrar por estas linhas de raciocínio é entrar por um caminho maniqueísta, injusto, ingrato e contra-produtivo.
Em todo caso, apesar das precauções retóricas e práticas que devem ser observadas por quem vigorosamente se insurge, indigna ou manifesta contra a brutalidade policial que constatámos, julgo importante clarificar que, no problema que enfrentamos, o seu aspecto mais crucial é a compreensão da natureza do racismo e como erradicá-lo. Ele erradica-se através da promoção de uma equidade económica, através da total promoção de, e igual acesso à, instrução escolar para todas as crianças e jovens, através da promoção de valores cívicos e da premente relevância da Declaração Universal dos Direitos Humanos em todas as escolas, e erradica-se, também, através de uma meditação individual e profunda sobre algumas das nossas concepções estereotipadas que eventualmente tenhamos. Mas ele nunca se poderá erradicar por decreto. A linguagem que usamos para nos referirmos a pessoas de uma certa etnia diz também muito, nem que seja só a um nível subliminar ou subconsciente, daquilo que são as percepções que temos de quem é diferente de nós a nível étnico. O mesmo serve para a linguagem segregadora que é usada para descrever a homossexualidade, ou serve para a presumida heteronormatividade que foi legada às sociedades contemporâneas pelo pensamento das três religiões abraâmicas... mas, apesar de relacionado a muitos níveis, isso é outro assunto na longa História da Discriminação.
Se o leitor deste texto estiver suficientemente familiarizado com o meu pensamento político, saberá que - para além de eu considerar que em lugar nenhum do mundo foi atingida uma democracia pura, e que só uma mão cheia de nações é que está lá (mais ou menos) perto - eu considero os EUA um estado autoritário e anti-democrático. O problema não é da Constituição Americana (que tem o defeito de ser pequena e quiçá abstracta). O problema é da natureza autoritária e nacionalista que assolou os EUA, especialmente a partir da Guerra Fria. A paranóia da ameaça esquerdista impeliu os EUA a criar mecanismos de repressão, como é exemplo o FBI - uma obra de Edgar Hoover - e de total vigilância estatal dos seus cidadãos, como é bom exemplo a NSA, e a forjar de raiz guerras cujo interesse era económico e imperial e não humanitário. A própria comunicação social de grande envergadura é abertamente partidário e parcial e as opções sufragistas estão diminuídas a dois partidos que fazem parte de um interesse corporativo comum. Nem o princípio constitucional do Estado Laico aquela república consegue respeitar minimamente. A educação pública vê-se amplamente ameaçada e um sistema nacional de saúde ainda está por ser fundado. O racismo, embora grande, é só mais um dos imensos problemas daquela nação. E que não se julgue que estes problemas foram uma construção da Administração Trump. Eles fazem parte do próprio molde do país, e só assim é que haveria condições para um indivíduo como Donald Trump ser eleito Presidente. É o reflexo daquela América, receio. Quem de facto tem controlo sobre os destinos daquele país são os banqueiros, a Reserva Federal, a indústria do armamento e o Pentágono. E estes não têm a mais remota inclinação para placar o racismo institucional dos EUA. Só acção radical e revolucionária o pode fazer, e creio que nem sempre essa acção pode ter uma índole pacifista, apesar dos ensinamentos de Luther King e Gandhi.
Esta é uma altura pertinente, julgo, para escutar atentamente o Man in Black do Johnny Cash.
Falar em raças, para além de não ter a mínima coerência intelectual ou científica, pode ser per se um substancial resíduo de racismo, ainda que inconsciente, uma vez que tudo o que há são incontáveis etnias aglomeradas numa única raça - numa única espécie humana.
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