domingo, 26 de agosto de 2018

O Risco da exibição dos Carrões Topo de Gama

Abordando o tema da segurança e da prevenção de gente louca cometer atentados terroristas, na marina de Vilamoura, pude constatar algo que me deixou perplexo e ligeiramente preocupado. Algo que pode comprometer a segurança de inúmeros cidadãos portugueses e transeuntes estrangeiros que por aquela marina circulam todos os dias, com maior incidência sobre a época do Verão. Acontece que, após tantos atentados observados onde são investidos veículos contra uma enorme coluna de pessoas, manobra genocida esta executada, essencialmente, em vias apertadas, onde as pessoas estão juntas e quase sem escapatória, continuamos a insistir que sejam permitidos os carrões topo de gama estacionarem na marina, e da marina saírem quando bem entendem, com a marina deserta ou saturada de gente. 

Pois, eu proponho que o leitor deste texto visualize o seguinte cenário catastrofista, mas em todo o caso possível: há um louco, residente ou não em Portugal, que pela graça de um deus, ou nenhum, a mando de algo, alguém ou ninguém, decide que é necessário matar um conjunto de seres humanos, ocidentais ou não, e engendra o seguinte plano demoníaco (e não me acusem de estar a dar ideias) que consiste em alugar um apartamento no Hotel Tivoli e estacionar o seu automóvel na marina - pode porque no Hotel está a residir - e certa noite, às 23h, em Agosto, quando o fluxo de pessoas em certas zonas da marina é quase insuportável, investe a alta velocidade o automóvel contra uma coluna de pessoas... Confie o leitor, eu acabei de vir de Vilamoura e a taxa de casualidades rondaria, pelo menos, umas dezenas de pessoas, sendo o espaço apertado com aquela quantidade de gente a cirandar. Posto isto, estando este, alguns diriam "alarme incendiário" trazido à mesa, eu termino com duas questões, e quem quiser responder que se sinta à vontade (com o nome identificado de preferência): É assim tão absurdo o que acabei de propor? Não será necessário tornar mais segura a circulação de massas em espaços mais apertados, num tempo em que o terrorismo, especialmente islâmico, vive o seu auge logístico?

2 comentários:

  1. Não é nada absurdo, Xavier. Infelizmente, em Portugal só se "previne" depois dos "azares" acontecerem... Beijinhos e boas férias

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    1. É a clássica atitude portuguesa que todos nós conhecemos. Obrigado professora. Beijinhos

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