sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Poema dos Cinco Elementos

A Água sente-se numa calmaria
A qual eu atravesso,
Em mim transmite pensamentos
De uma grande euforia
E letargia em excesso.
Água dá transcendentes momentos.

O Fogo confunde-se com Inferno
Para mal dos nossos pecados.
Força com um só rival
E que aterroriza o nosso consciente interno.
Seu poder desfaz a alma em bocados,
Mas é carregado de um estado sentimental.

O Vento traz a preciosa mudança
E a mudança trás novos ventos.
Força que varre o espaço
Sendo a desordem a única cobrança
E os desamparados são aos centos.
Quanto mais o Vento, menos o meu sentimento é escasso.

O Relâmpago é cruel,
Carrega a morte na sua aparição
E o terror no seu espectáculo.
Mas um espectáculo fiel
Que me carrega de uma bela fantástica emoção.
Relâmpago desce, beleza no céu, destruidor tentáculo.

A Terra alimenta a vida
E reorganiza a máquina do Mundo.
O solo onde eu caminho
Para futuro, sem saída,
Do sistema, Terra é o fundo.
Nesta Terra ninguém está sozinho.

Os Cinco Elementos
Todos em sincronia e andamento.
Os alicerces que sustêm a realidade
São eles toda a verdade
Sem sagrada divindade
Sem omni-entidade;
Apenas uma única esfera.
É a hora, o momento…
Quem me dera
Ter o poder dos Cinco Elementos…
Tenho em mim o Primeiro Elemento


Escrito no dia 8 de Setembro de 2017

2 comentários:

  1. " O vento traz" (com z) às vezes, a escrita teclada trai-nos...Bjs

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    1. Não é o teclado, são os vestígios da minha dislexia literal... Obrigado professora, pelo reparo.

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